A cultura verdadeira é a arma mais poderosa do mundo

" Uma cultura vazia, um alfabeto vazio e que deixou todos no vazio, à procura de algo e esta procura de algo, no alfabeto artificial não podia encontrar. (...) Uma cultura que não teve soluções. Da maneira que é e da maneira que está feita, não podia impor respeito e haver respeito. (...) O desrespeito passou dos limites. (...) Chegando o ponto de ninguém ter mais garantias, porque a cultura artificial, extraída da mente humana, não tinha condições, nem tem, de organizar a vida humana. (...) Porque é um equilíbrio sem base e sem lógica, é uma cultura apoiada no tempo e no vento. (...) As guerra já são velhas e veteranos séculos, as brigas, as demandas. Porque a cultura extraída da mente humana é muito fraca, nunca teve onde se apoiar. (...) Uma cultura completamente vazia. Se fosse uma cultura verdadeira, teria base e teria lógica. Então, seria tudo resolvido culturalmente . (...) Então, a cultura verdadeira é a arma mais poderosa do mundo, porque há o equilíbrio perfeito de tudo e havendo o equilíbrio perfeito de tudo, não há discórdias, não há embaraços, não há brigas, não há guerras, não há os modos e métodos selvagens. Então, a cultura artificial somente serviu para uma lapidação muito forte. Tão forte que chegaram ao ponto que chegaram de desintegração. (...) Vivendo à mercê do que der e vier. (...) Mas tudo isto, a causa, a ineficiência da cultura, do alfabeto extraído e inventado, e idealizado pelo ser humano. Pois se o ser humano nunca soube de onde veio e para onde vai.

UNIVERSO EM DESENCANTO
vol. " 10° da Réplica"
págs. 40 a 43