~.~ A LIBERDADE É A RAZÃO DE TUDO ~.~

Uma dúvida que sempre tive e questionei quando começei a ler o UNIVERSO EM DESENCANTO, é a seguinte: "Se eles eram puros, limpos e perfeitos, como erraram ao entrar na planície que não estava "pronta para entrar em progresso" ?

Sempre me encafifei com isso. Mas ao entrar no Histórico, nessa sequência de 90 em diante, pude entender que o maior bem RACIONAL é a liberdade. E que por isso criamos esse universo.Por isso a liberdade é um bem tão almejado pela humanidade. É um elo da origem. Em outro livro, o RACIONAL SUPERIOR esclarece que eles não erraram porque eles não conheciam o que era deformação. Como poderiam saber o que era erro, se num mundo puro, limpo e perfeito não há sofrimento e castigos. Agora eles sabem. E nós também. Fazer o quê? O aprendizado do equilíbrio entre liberdade e limite também é um progresso da perfeição...

Bjs!

" Para verem que o mundo é conseqüência de seus próprios habitantes.

Agora, diz o animal Racional:

_" Mas eles não eram puros, limpos e perfeitos no MUNDO RACIONAL?"

Eram.

_" E por serem puros, não devia acontecer isso."

Pois, por serem puros é que aconteceu. Porque no meio dos puros, não há restrição de liberdade. No meio dos puros não há coação de liberdade, por serem puros, a vontade é livre.

Aí no meio dos deformados, imperfeitos, cheios de defeitos, a vontade é livre, que fará no meio dos puros, muito mais livres ainda. Pois, por serem puros, por serem de origem pura, é que aí estão. Porque onde existe pureza, existe liberdade, não existe coação de liberdade.

Não existem restrições. Onde existe pureza, não existe restrição de espécie alguma. Mas o animal Racional sempre como inexperiente, a inconsciência, a causa das perguntas sem sentido e sem fundamento, por viver desconhecido de si mesmo, e por assim viver, sem se conhecer. (...)

Privação de liberdade é onde existe imperfeição. Porque o imperfeito não se conhece. Porque se o imperfeito se conhecesse, deixaria de ser imperfeito."

UNIVERSO EM DESENCANTO

vol. 98° Histórico

págs. 143 a 145