As relações humanas são esculpidas como as pedras.
Sob o sol, a chuva, o vento, a dificuldade.
Lapidados nos encontros e suas consequências.
Meu pai era garimpeiro.
Quando criança não me orgulhava desse fato.
Hoje me replico em meu pai.
Descobri que também sou garimpeira.
Herdei o apetite de descobrir preciosidades em meio às rochas.
Resgatar as virtudes fundidas no asco de nossos defeitos.
Fazer a alquimia.
Cada aparelho desperto, cada raciocínio liberto...
é um diamante garimpado.
Eu e meus irmãos acumulando nosso tesouro.
Hoje estou rica.
Saber o caminho,
vislumbrar a luz que purifica,
transmutar a dor em paz.
Cumpro a sina de meu pai.
Garimpo a preciosidade de Deus no imundo da vida.
2 comentários:
Salve, Juliana!
Um dos textos mais lindos do "NOVO PAINEL"!
Congratulo-me com sua pessoa por ter feito por onde assimilar da Natureza Pródiga este resumo tão belo do DESENCANTO!
Que em 2012 e nos demais anos,essa percepção continue na progressão que deva de ser para alcançar o ápice da LUZ RACIONAL.
Meu abraço fraterno extensivo a todos que lhe são caros!
Gratíssima e honrada com seu generoso comentário no nosso "A VERDADEIRA ORIGEM DA HUMANIDADE".
Que a FORÇA SUPREMA A TUDO E A TODOS nos abençõe farta e ricamente - a todos nós!
Grande abraço!
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